A meu pai
Deitado, parado, quieto e torto
Na mais agoniante calmaria,
Que embora eu soubesse que dormia,
O teu corpo, pai, parecia morto.
Sonhos escuros te deixavam absorto,
O que meu pai assim te infligia,
Tenho certeza, ela a mim viria
E sofrer contigo é até um conforto.
Dos pecados que fosses pioneiro,
Serei o excomungado derradeiro,
Último elo de uma prisão genética.
Não só herdei o sangue de assassino,
Também, eu, me matei quando menino.
"Não vos esqueçais de comentar no blog do Escritor analfabeto" - Machado de Assis, últimas palavras.
Amei!! Parabéns Isaac,
ResponderExcluire continuaa...
sempre!! :*
Itxa porra!
ResponderExcluirSó no soneto! hehe
Ficou massa, neh tão difícil naum pow!
Gostei da "citação" de Machado!
kkkkkk
Copiei tua ideia da citação! kkkkkk
ResponderExcluirOlha lá no meu, foi plágio mas ficou legal! hehe
Opa muito bom o post parabéns e claro te desejo um feliz natal e ano novo ^^
ResponderExcluirNão tenho disciplina p/ fazer soneto. meu pensamento sempre sai da métrica.
ResponderExcluirGostei dos versos, né atoa que o machado recomendou seu blog antes de morrer, antes mesmo de existir blogs. ^^ Parabéns
Este último verso é espetacular!
ResponderExcluir"seguir teus passos foi questão de ética!"
Sensacional... realmente!
;D